Ola, Hoje foram presenteados por duas postagens muito querida, por pessoas que tambem adoram animais .... e tem muito para dividir.
Obrigada Danila e Adriana, queremos ver mais .... não esqueçam de nos.....Bjs da Re
Cabo de Guerra: brincar ou não brincar, eis a questão.
Brincar é bom e todo mundo gosta! Quando eu digo todo mundo, estou incluindo seres humanos e nossos amados amigos peludos. Os cães adoram atividades que os ajudem a extravasar e que possam fornecer estímulos físicos e também desafios mentais. Dentre as diversas brincadeiras caninas que ajudam os cães a liberar energia está o famoso Cabo de Guerra. Nessa brincadeira o dog segura com a boca (melhor explicar né? vai que tem gente que acha que o dog segura com as patinhas rs) um lado de um pano, uma corda, uma toalha, sua camiseta etc e você faz a força contrária imitando assim um Cabo de Guerra, daqueles que fazíamos bastante na escola na hora do recreio. Pesquisei sobre essa brincadeira e notei muitos adestradores escreverem na Internet sobre os benefícios ou malefícios do Cabo de Guerra sob a ótica comportamental. Quase não encontrei alguém que diretamente nos alerte sobre as contra indicações dessa brincadeira sob o aspecto dos problemas físicos que podem decorrer desses movimentos de puxa puxa.
Tenho um dachshund de três anos que é super ativo e só quer saber de brincar (parte disso é bem culpa minha, confesso J). E sim, ele adora essa brincadeira como é bem comum nos cães. Tomei um baita susto quando o levei ao veterinário e ele me proibiu de brincar de cabo de guerra para não sobrecarregar a coluna do meu pimpolho. Essa raça não tem lá um design muito proporcional, vamos combinar: quatro patas bem baixinhas que devem sustentar uma coluna bem comprida. Até então eu só tinha noção de que os salsichas não podiam ficar pulando, nem engordar e nem subir e descer escadas por causa dessa característica que os deixam tão charmosos. Fato é que eles podem sofrer quando mais velhos de sérios problemas na coluna que podem deixá-los simplesmente travados e com muita dor. Com um pouco mais de informação podemos ajudá-los a não agravar esse problema, característico da raça. Obviamente que sempre existirá o risco, mas não custa nada nos informarmos e fazer nossa parte como donos concientes e apaixonados pelos nossos peludos.
Mas afinal, por quê um simples Cabo de Guerra poderia não ser bom para a saúde desses seres tão fofos? Assim como para nós humanos, as brincadeiras caninas também podem ser ou não recomendáveis de acordo com as limitações físicas, idade ou raça do seu cãozinho. O Cabo de Guerra pode forçar bastante e coluna do seu cão quando ele apóia as patas dianteiras no chão e faz força para trás. Esse movimento super inocente pode sobrecarregar a coluna do seu cachorro. Por isso existem raças em que devemos ter cuidado ao optar por fazer esse tipo de brincadeira.
Se você como eu tem um dachshund (pra quem quer entregar a idade é o vulgo Cofap) ou algum outro cão com tendência ter problemas na coluna ou displasia coxo-femural sugiro falar com o veterinário para verificar se essa brincadeira está realmente liberada para vocês. Cabe a nós inventarmos novas brincadeiras pra divertir o dia a dia do nosso companheiro e tirarmos ele da rotina. Brincadeira com segurança e informação é sempre a melhor opção. Tenho certeza que diversão com eles estará sempre garantida, com ou sem Cabo de Guerra!
Danila Thomaz (twitter: @danilathomaz)
Profissão: apaixonada por cães e administradora financeira
Oi Danila, adorei suas informações, é muito bom saber isso, pois sempre pensamos na diversão e esquecemos da saúde atual e futura do nosso bichinho. bjs
ResponderExcluirNádia Padovan.